Quinta-feira, 30 de Abril de 2009
Frei Nuno de Santa Maria foi finalmente canonizado. Este acontecimento não mereceu grande atenção a boa parte dos portugueses, sobretudo a nível dos responsáveis do país e de alguns dos meios de comunicação social. Não vem para aqui a questão dos milagres exigidos pela Congregação para a Causa dos Santos. Adianto só que, com todo o respeito pelas disposições da Igreja, julgo sinceramente que tais milagres não deviam funcionar como condição para a glorificação dos cristãos. Além de saberem a tentação de Deus, acontece que muitos deles não convencem. Já D. António Ferreira Gomes, nas célebres “Cartas ao Papa” põe clara e corajosamente esta questão. A Igreja, quero dizer mais propriamente, a Comunidade dos cristãos sabe bem quem é santo e merece, por isso, ser glorificado. Ao que vêm tantos exames aos escritos, ao que vem a audição de tantas testemunhas, ao que vem a perscrutação dos sentimentos do povo relativamente a este ou àquele cristão que viveu e morreu com fama de santidade? O nosso Frei Nuno há muito tempo que estava canonizado pelo povo. Quem olha atentamente para a nossa História do século XIV não terá dificuldade em reparar que Portugal estava a perder a alma, estava a fugir de Portugal. E foi o Condestável D. Nuno que deu Portugal a Portugal, que fez com que Portugal se reencontrasse e pudesse assim perspectivar futuro. Sem D. Nuno, Portugal seria uma apagada lembrança da memória. Se calhar, até seria bom que parássemos um pouco para nos perguntarmos se o Portugal dos nossos dias não andará a fugir novamente de Portugal, se Portugal não andará por caminhos que o levem a perder a sua alma e a sua identidade. Bastaria para tanto pensar em leis que atentam contra a família, contra a vida, contra tantas situações que têm a ver com o humanismo que deveria acompanhar situações de saúde, de trabalho, de educação de justiça, de respeito por valores e tantas coisas mais. Portugal está a afastar-se da sua matriz. Melhor, por razões de falso e perigoso poder, por razões ideológicas e filosóficas, muitos estarão a obrigar Portugal a fugir da sua matriz. Claro que os tempos vão mudando e operam-se transformações profundas na sociedade. O ontem pertence à história e muitas vezes não fica dele senão uma amarga saudade. Mas, o que nos fez e faz não pode mudar. O que nos estruturou e estrutura não pode mudar. Estamos numa hora magnificamente exigente. Oxalá sejamos capazes de a apanhar como se impõe.
Sem D. Nuno, Portugal seria uma apagada lembrança da memória
D. Manuel Martins
Bispo Emérito de Setúbal
(tirado do jornal: página 1 jornal online do grupo renascença)
Quarta-feira, 29 de Abril de 2009
Fonte de sabedoria!
O que se aprende com miúdos do 2º ano ! Ainda há esperança...
- Antigamente na França os criminosos eram executados com a Gelatina...
(Pelo menos assim não doía tanto!)
- Em Portugal os homens e as Mulheres podem casar. A isto chama-se monotonia.
(É frustrante que até na 2ª Classe já pensam assim!)
- Em nossa casa cada um tem o seu quarto. Só a mamã é que tem de dormir sempre com o papá.
(Um destino terrível !)
- Os homens não podem casar com homens porque então ninguém podia usar o vestido de noiva.
(Que pena, ahh.)
- Os meus pais só compram papel higiénico cinzento, porque já foi utilizado e é bom para o ambiente.
(Que bom!)
- Adoptar uma criança é melhor! Assim os pais podem escolher os filhos e não têm de ficar com os que lhe saem.
(Com os animais de estimação também funciona assim.)
- Adão e Eva viviam em Paris.
(Sim, sim lá também é Paradisíaco).
- O hemisfério Norte gira no sentido contrário do hemisfério Sul
(Viver ao longo do Equador deve ser divertido.)
- As vacas não podem correr para não verterem o leite.
(Que bom saber isso!)
- Um pêssego é como uma maça só que com um tapete por cima.
(Nunca tinha pensado nisto.)
- Eu não sou baptizado, mas estou vacinado.
(Efectivamente deve ajudar mais.)
- Depois do homem deixar de ser macaco passou a ser Egípcio.
(Mmm..Isto ainda não sabia!)
- A Primavera é a primeira estação do ano. É na primavera que as galinhas põem os ovos e os agricultores põem as batatas.
(Nunca mais como batatas.)
- A minha tia tem tantas dores nos braços que mal consegue erguê-los por cima da cabeça e com as pernas é a mesma coisa.
(Acho que a mim aconteceria o mesmo às pernas.)
- Um círculo é um quadrado redondo.
(Tb pode ser visto assim.)
- A terra gira 365 dias todos os anos, mas a cada 4 anos precisa de mais um dia e é sempre em Fevereiro. Não sei porque. Talvez por estar muito frio.
(Um génio!)
- A minha irmã está muito doente. Todos os dias toma uma pílula, mas às escondidas para os meus pais não ficarem preocupados.
(Sem comentários!)
(recebido por e-mail)
Domingo, 26 de Abril de 2009
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Nuno Álvares Pereira nasceu em Cernache do Bonjardim, concelho do Sertã, embora existam cronistas que referem Flor da Rosa como local de nascimento. É um dos 26 filhos conhecidos do prior do Crato, D. Álvaro Gonçalves Pereira e de Iria Gonçalves do Carvalhal (Alentejo). A 6 de Abril de 1385, João é reconhecido pelas cortes reunidas em Coimbra como Rei de Portugal. Esta posição de força portuguesa desencadeia uma resposta à altura em Castela. João de Castela invade Portugal com vista a proteger os interesses de sua mulher Beatriz. Álvares Pereira toma o controlo da situação no terreno e inicia uma série de cercos a cidades leais a Castela, localizadas principalmente no Norte do país. A 14 de Agosto, Álvares Pereira mostra o seu génio militar ao vencer a batalha de Aljubarrota à frente de um pequeno exército de 6000 portugueses e aliados ingleses, contra as 30 000 tropas castelhanas. A batalha viria a ser decisiva no fim da instabilidade política de 1383-1385 e na consolidação da independência portuguesa. Finda a ameaça castelhana, Nuno Álvares Pereira permaneceu como condestável do reino e tornou-se Conde de Arraiolos e Barcelos. Entre 1385 e 1390, ano da morte de João de Castela, dedicou-se a realizar raides contra a fronteira de Castela, com o objectivo de manter a pressão e dissuadir o país vizinho de novos ataques.
Nos últimos anos da sua vida Nuno Álvares Pereira recolheu-se no Convento do Carmo, onde morreu. Após a morte da sua mulher, tornou-se carmelita (entrou na Ordem em 1423, no Convento do Carmo, que fundara como cumprimento de um voto). Toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Aí permanece até à morte, ocorrida em 1de Novembro de1431, com 71 anos. O túmulo de Nuno Álvares Pereira foi destruído no terramoto de 1755. O seu epitáfio era: "Aqui jaz o famoso Nuno, o Condestável, fundador da Casa de Bragança, excelente general, beato monge, que durante a sua vida na terra tão ardentemente desejou o Reino dos Céus depois da morte, e mereceu a eterna companhia dos Santos. As suas honras terrenas foram incontáveis, mas voltou-lhes as costas. Foi um grande Príncipe, mas fez-se humilde monge. Fundou, construiu e dedicou esta igreja onde descansa o seu corpo."
Nuno Álvares Pereira foi
23 de Janeiro de 1918 pelo Papa Bento XV. O seu dia festivo é 6 de Novembro. O processo de canonização foi iniciado em 1940, tendo sido interrompido posteriormente. Em 2004 foi reiniciado. No Consistório de 21 de Fevereiro de 2009, o Papa Bento XVI anunciou para 26 de Abril de 2009 a canonização do Beato Nuno de Santa Maria, juntamente com 4 outros novos santos. Este Consistório é um acto formal no qual o Papa pede aos Cardeais para confirmarem os processos de canonização já concluídos. O processo referente a Nuno Álvares Pereira encontrava-se concluído desde a Primavera de 2008.
Tirado da wikipédia
Sexta-feira, 24 de Abril de 2009
Segunda-feira, 20 de Abril de 2009
Quinta-feira, 16 de Abril de 2009
Terça-feira, 14 de Abril de 2009
Sábado, 11 de Abril de 2009
A língua Portuguesa é estupenda e presta-se a estas coisas:
Se o Mário Mata, a Florbela Espanca, o Jaime Gama e o Jorge Palma, ...
o que é que a Rosa Lobato Faria?
E, já agora: alguém acredita que a Zita Seabra para o António Peres Metello?
Esta está boa!!!!!!