Dia Nacional lembra cinco mil portadores da doença
O Dia Nacional do Doente com Esclerose Múltipla assinala-se hoje e visa alertar para as dificuldades que os doentes enfrentam no dia-a-dia devido às limitações físicas provocadas por esta doença que afecta mais de cinco mil portugueses.
A Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), que comemora hoje 25 anos de existência, vai celebrar a data com a realização do seu congresso anual, amanhã, em Lisboa, sob o tema “Viver em Pleno com Esclerose Múltipla”.
Dedicada à divulgação da doença, pouco conhecida entre os portugueses, a conferência abordará vários temas nas áreas da saúde (disfunções urinárias e sexuais e gravidez) e do trabalho (emprego e reabilitação ocupacional).
Anualmente são diagnosticados cerca de 300 novos casos de esclerose múltipla em Portugal, uma doença incapacitante que atinge principalmente mulheres jovens e que tem consequências graves na vida das pessoas.
É uma doença neurológica do sistema nervoso central que se caracteriza pela fraqueza muscular e pela descoordenação motora. Não tem cura, nem se sabe qual é a sua origem.
A esclerose múltipla é uma doença de gente nova, afirma Manuela Neves, da Associação de Esclerose Múltipla. Doentes que ficam sem emprego porque deixam de trabalhar, mas que não têm reforma porque, muitas vezes, não chegaram a descontar.
A Renascença foi tentar conhecer a forma como os doentes enfrentam o dia-a-dia. Uma reportagem que pode ouvir em www.rr.pt.
(retirado do jornal da rr.)