Quem já teve uma dor de barriga, sabe como é... esta é uma simples história
que poderia ter acontecido contigo...
Aeroporto de Lisboa, 15h30m.
Tenho um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que
uma cagadela não aliviasse. Mas, atrasado para apanhar o autocarro que me
levaria para o aeroporto, do outro lado da cidade, de onde partiria o voo
para Estocolmo, resolvi segurar as pontas, afinal de contas, são só uns 15
minutos de viagem.
Ao chegar lá, tenho tempo de sobra para dar uma cagadela tranquilo. O avião
só sairia as 16h30m.
Entrei no autocarro, sem sanitários, senti a primeira contracção e tomei
consciência de que a minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um
parto de cócoras assim que entrasse no W.C. do aeroporto.
Virei-me para o meu amigo que me acompanhava e, subtilmente, disse-lhe:
- Fogo, mal posso esperar para chegar ao aeroporto porque preciso largar a
farinheira.
Nesse momento, senti o cagalhão a beliscar as minhas cuecas, mas pus a
força de vontade a trabalhar e segurei a onda. O autocarro nem tinha
começado a andar quando para meu desespero, uma voz disse pelo altifalante:
- Senhoras e senhores, devido ao muito trânsito, a nossa viagem até ao
aeroporto levará cerca de 1 hora.
Aí o cagalhão ficou maluco e tentou sair a qualquer custo! Fiz um esforço
hercúleo para segurar o comboio de merda. Suava em bica. O meu amigo
percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para gozar comigo. O alívio
provisório veio em forma de bolhas estomacais indicando que, pelo menos por
enquanto, as coisas tinham-se acomodado por ali. Tentava-me distrair vendo a
paisagem mas só conseguia pensar numa casa de banho com uma sanita, tão
branca e tão limpa que daria para almoçar nela! E o papel higiénico então:
era branco e macio e com textura e perfume e... Oops!
Senti um volume almofadado entre o meu traseiro e o assento do autocarro e
percebi consternado que havia cagado.
Um cocó sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor.
Daqueles que dá vontade de ligar para os amigos e parentes e convidá-los a
apreciar, na sanita, tão perfeita obra! Daria até para a expor no CCB! Mas,
sem dúvida, não neste caso. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de
solidariedade, e confessei-lhe de modo muito sério:
- Olha, caguei-me.
Quando o meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a
ficar no centro da cidade, onde o autocarro faria escala a meio da viagem,
e que me limpasse em algum lugar. Mas resolvi que ia seguir viagem, pois
agora estava tudo sob controlo.
Que se lixe, limpo-me no aeroporto, - pensei - pior do que estou não fico.
Mal o autocarro entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os
olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar, e sem muita cerimónia ou
anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez como uma pasta morna.
Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e lambuzando o cu,
cuecas, barra da camisa, pernas, calças, meias e pés. Logo a seguir, mais
uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fofo do
freguês ao sair rumo à liberdade. E, no instante seguinte, um peido tipo
bufa, que eu nem tentei segurar... afinal de contas o que era um peidinho
para quem já estava todo cagado??
Já o peido seguinte foi do tipo que pesa e eu caguei-me pela quarta vez.
Lembrei-me de um amigo que, certa vez, estava com tanta caganeira que
resolveu pôr um penso higiénico nas cuecas, mas colocou-o com as linhas
adesivas viradas para cima e, quando quis tirá-lo, levou metade dos pêlos do
rabo junto. Mas, era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha
menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia ajudar-me a
limpar a sujeira.
Finalmente cheguei ao aeroporto e, saindo apressado com passos curtinhos,
supliquei ao meu amigo que apanhasse a minha mala na bagageira do autocarro
e a levasse aos sanitários do aeroporto para que eu pudesse trocar de
roupas. Corri para a casa de banho e entrando de porta em porta, constatei a
falta de papel higiénico em todas as cinco portas. Olhei
para cima e blasfemei:
- Agora chega, Pá!!
Entrei na última porta, mesmo sem papel, e tirei a roupa toda para analisar
a minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela
mala da salvação, com roupas limpinhas e cheirosas e com ela uma lufada de
dignidade no meu dia
Entretanto, o meu amigo entrou na casa de banho cheio de pressa... já tinha
feito o 'check - in' e disse-me que tinha que ir depressa avisar o voo para
esperarem por nós. Mandou por cima da porta o
cartão de embarque e a minha maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto
de minha parte.
Ele tinha-se enganado na mala que eu aguardava já tinha despachado a mala
com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de lã com gola em bico. A
temperatura em Lisboa nesta altura era d aproximadamente 37 graus.
Desesperado, comecei a analisar quais das minhas roupas seriam, de algum
modo, aproveitáveis. As minhas cuecas, mandei-as para o lixo. A camisa era
história. As calças estavam deploráveis, assim como as minhas meias, que
mudaram de cor tingidas pela merda.
Aos meus sapatos dava-lhes nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que
improvisar.
A invenção é filha da necessidade, então transformei uma simples casa de
banho pública numa magnífica máquina de lavar.
Virei as calças do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte
atingida na água. Comecei a dar ao autoclismo até que o grosso da merda se
desprendeu. Estava pronto para embarcar.
Sai do banheiro e atravessei o aeroporto em direcção ao portão de embarque
trajando sapatos sem meias, calças vestidas do avesso e molhadas da cintura
até ao joelho (não exactamente limpas) e o pullover de gola em bico sem
camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.
Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam à espera do rapaz que
estava na casa de banho e atravessei todo o corredor até ao meu assento ao
lado do meu amigo que sorria.
A hospedeira aproximou-se e perguntou-me se precisava de algo. Eu cheguei a
pensar em pedir uma gilette para cortar os pulsos ou 130 toalhinhas
perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa
transbordante, mas decidi não as pedir...e respondi-lhe com uma esforçada
cara angélica:
- Nada, obrigado... eu só queria mesmo era esquecer este dia!
Um jovem e fogoso médico abriu consultório numa pequena aldeia
alentejana, onde só havia velhos. No primeiro dia começou por atender
o Ti Augusto e aproveitou p'ra perguntar:
- Então Ti Augusto, aqui na terra não há meninas???
- Aqui na há nada! Só se for às Sêxtas-Fêras com a Égua ! - Respondeu
o Ti Augusto.
Passado algum tempo, já o médico andava a ganir de desejo, quando o Ti
Augusto voltou à consulta:
- Então homem, hoje é sexta-feira, como é que é isso da Égua?
- Sendo 3 da tardi, o sôdoutori venha ter comigo à bêra do riacho.
Quando lá chegou, encontrou uma fila enorme de homens, mas ele como
era médico, toda gente o deixou passar à frente. Quando viu a Égua, o
médico
esqueceu os preconceitos e, libertando o desejo reprimido, baixou as
calças e montou-se no animal. Ao fim de alguns minutos de relação, o
Ti Augusto
chega-se ao pé do Médico e diz :
- Sô doutori, ê na queria interrompêri, mas na canse a bichinha,
porque ela é que nos vai levari p'ro outro lado do riacho, onde estão
as gaijas!!!!!
O telefone toca e a dona da casa atende:
- Estou!
- Senhora Silva, por favor.
- É ela.
- Aqui é o Dr. Arruda do Laboratório. Ontem, quando o médico enviou a
biopsia do seu marido para o laboratório, foi enviada também uma
biopsia de um outro Sr. Silva e agora não sabemos qual é a do seu
marido... e infelizmente, os resultados são ambos maus...
- O que é que o senhor quer dizer?
- Um dos exames deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo
para HIV. Nós não sabemos qual é o do seu marido.
- Que horror! Vocês não podem repetir os exames?
- Não, a Segurança Social somente paga esses exames caros uma única
vez por paciente.
- Bem, o que o senhor me aconselha a fazer?
- A Segurança Social aconselha que a senhora leve o seu marido para
algum lugar bem longe da sua casa e o deixe por lá. Se ele conseguir
encontrar o caminho de volta, não faça mais sexo com ele. :-)
Num prédio, havia um vizinho que tinha um papagaio. Nesse mesmo prédio, saía uma Senhora todos os dias para o trabalho. O papagaio via a Senhora a sair e dizia-lhe:
- TODA BEM VESTIDA, TODA BEM PINTADA... VAI PARA A VIDA!
À noite, quando a Senhora regressava, o papagaio lá estava e dizia-lhe:
- TODA BEM VESTIDA, TODA BEM PINTADA... VEM DA VIDA!
Passados alguns dias, a vizinha muito chateada, resolve ir fazer queixas ao marido.
- Vê tu, que o papagaio do vizinho, todos os dias, quando saio, diz-me que vou para a vida, quando venho para casa, diz-me que venho da vida. Só pode ser o vizinho que lhe ensina.
- Deixa lá mulher, no próximo Sábado emprestas-me a tua roupa e compras-me uma cabeleira da cor do teu cabelo, que eu trato do resto.
Assim fez!
Quando o papagaio o viu, disse-lhe:
- OLHA QUEM VEM LÁ... TODO LAMPEIRO...!
- DURANTE A SEMANA É CORNO... E AO FIM-DE-SEMANA É PANELEIRO!