Dia Nacional lembra cinco mil portadores da doença
O Dia Nacional do Doente com Esclerose Múltipla assinala-se hoje e visa alertar para as dificuldades que os doentes enfrentam no dia-a-dia devido às limitações físicas provocadas por esta doença que afecta mais de cinco mil portugueses.
A Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), que comemora hoje 25 anos de existência, vai celebrar a data com a realização do seu congresso anual, amanhã, em Lisboa, sob o tema “Viver em Pleno com Esclerose Múltipla”.
Dedicada à divulgação da doença, pouco conhecida entre os portugueses, a conferência abordará vários temas nas áreas da saúde (disfunções urinárias e sexuais e gravidez) e do trabalho (emprego e reabilitação ocupacional).
Anualmente são diagnosticados cerca de 300 novos casos de esclerose múltipla em Portugal, uma doença incapacitante que atinge principalmente mulheres jovens e que tem consequências graves na vida das pessoas.
É uma doença neurológica do sistema nervoso central que se caracteriza pela fraqueza muscular e pela descoordenação motora. Não tem cura, nem se sabe qual é a sua origem.
A esclerose múltipla é uma doença de gente nova, afirma Manuela Neves, da Associação de Esclerose Múltipla. Doentes que ficam sem emprego porque deixam de trabalhar, mas que não têm reforma porque, muitas vezes, não chegaram a descontar.
A Renascença foi tentar conhecer a forma como os doentes enfrentam o dia-a-dia. Uma reportagem que pode ouvir em www.rr.pt.
(retirado do jornal da rr.)
Uma variedade de mel típica da Oceânia pode ser um eficiente agente no tratamento de infecções de pele e no combate a infecções hospitalares.
Cientistas da Universidade de Sydney, na Austrália, descobriram que o mel neo-zelandês conhecido como Manuka contém uma substância altamente tóxica para bactérias, chamada metilglioxal.
"A superbactéria conhecida como MRSA, que é resistente a vários tipos de antibiótico e pode provocar várias infecções graves em hospitais, é altamente susceptível ao mel", explicou à BBC Dee Carter, um dos autores do estudo.
Segundo o cientista, em tese, o metilglioxal também seria tóxico aos seres humanos. "Mas há outras substâncias no mel que evitam esta toxicidade para as células humanas, ao mesmo tempo que promove a destruição das bactérias", disse.
Os investigadores esperam que, no futuro, produtos esterilizados à base de mel possam substituir pomadas antibacterianas e anti-sépticas no tratamento de cortes, queimaduras, picadas de insecto e outras doenças de pele.
Mas Carter reconhece que ainda são necessários novos estudos para provar a médicos que o mel Manuka pode ser um poderoso medicamento alternativo.
Outros cientistas australianos acreditam que os benefícios do mel vão para além do tratamento de problemas de pele.
Estudos realizados no país examinaram as propriedades probióticas do alimento, que possui uma parcela de carboidratos que são "quebrados" no intestino delgado, enquanto o resto passa sem ser digerido até ao intestino grosso.
"Com o processo, esses açúcares estimulam o desenvolvimento de bactérias saudáveis no intestino, o que por sua vez ajuda a prevenir a acumulação de toxinas", explicou à BBC a especialista em alimentos Rosie Stern, o que ajudaria, segundo a qual, a evitar doenças como o cancro intestinal, a síndrome do intestino irritável, a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
(Sentido das Letras )